PROJETO BICHOS VIVOS

O foco do projeto foi o bem estar de animais silvestres que viviam em cativeiro por meio de intervenções nos recintos e atividades que estimulassem processos cognitivos e comportamentais. Os animais, por meio de enriquecimento ambiental, foram expostos a situações desafiadoras que lhes permitiam desenvolver comportamentos comuns em vida livre e que a vida em cativeiro não pode prover. Projeto de Extensão da Universidade de Brasília realizado em parceria com instituições como o Zoológico de Brasília, NEX (No Extinction) e apoiado pelo IEESC. A Ong IEESC nasce fruto desse projeto sob a orientação do Prof. Sérgio Leme da Silva, seus Monitores e Ex-Alunos, que passam então a organizar as viagens de campo da Disciplina Comportamento Animal do Departamento de Psicologia da UnB como uma Ong, onde todos os recursos levantados são dirigidos as atividades práticas da disciplina e para compra de material de custeio para construção de itens de enriquecimento ambiental (EA) ofertado para os animais do Zoo de Brasília. A UnB ofertava o transporte e o IEESC levantava e organizava os recursos para hospedagem dos alunos pagantes ofertando bolsas de viagens para alunos carentes e o crédito restante era utilizado nas ações de EA no Zoo de Brasília.

O IEESC organizou as viagens de campo da referida disciplina da UnB de 2006 até 2014 levando alunos de graduação em psicologia, veterinária, biologia e áreas afins a visitar Projeto Tamar, Projeto Baleia Jubarte e Projeto Carnívoros do Instituto de Pesquisas Cananéia, além das visitas nos Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e Parque Nacional das Emas, RPPN Linda Serra de Topázios todos em Goiás, Parque Nacional de Abrolhos na Bahia e Parque Estadual da Ilha do Cardoso em São Paulo. Essa atividade ainda gerou e construiu a parceria com a Universidade Federal Fluminense levando nos anos de 2012 a 2014, alunos da UFF de Niterói do curso de Veterinária sob a orientação do Prof. Sávio Freire Bruno. A atividade também construiu parceria com o Biotério de Primatas da Fio Cruz junto ao pesquisador Miguel Brucki que pesquisou junto com o grupo os efeitos dos enriquecimentos em primatas utilizados para testes imunológicos.